segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Moda que oprime!

Abordando o tema Moda, será que esta é somente algo para vestir, a indústria do belo, do sentir-se bem com determinada roupa que tenha bom caimento, ou algo mais está por detrás dessa indústria poderosa que movimenta e cria riquezas, padrões de consumo e comportamento, e até mesmo filosofias de vida?
Quem sabe, poderíamos aplicar aqui uma frase da estilista Mary Quant, uma das duas pessoas a quem se atribui a criação da mini-saia: “O bom gosto é a morte, a vulgaridade é a vida.”
Quem cria, sempre coloca um pouco de si em sua criação, sua ideologia de vida. Talvez devêssemos pensar mais no que estamos refletindo em nosso ser, em algo que “fala” por nós, sobre quem somos e a quem pertencemos – mesmo antes de pronunciarmos qualquer palavra –, que é o nosso modo de vestir, de nos mostrarmos ao mundo e às pessoas que nos cercam, de respeitarmos nosso corpo, de sermos, sim, indivíduos dignos de respeito e não meros objetos de cobiça e joguete nas mãos de uma indústria do consumo que consome a individualidade e a liberdade de se vestir.Existe uma frase do poeta britânico Oscar Wilde, que viveu no fim do século 19 e já naquela época dizia:
“A moda é uma variação tão intolerável do horror que tem de ser mudada de seis em seis meses.”Acredito que muitos já pensaram ao assistirem mesmo que de relance desfiles de moda pela TV de modelos anoréxicos, de roupas criadas por estilistas famosos: “Que roupa horrível, quem vestiria tal coisa?” Talvez Wilde tivesse alguma razão em sua frase.
A indústria da moda (têxtil, de pigmentos e toda cadeia de fornecedores) precisa sobreviver, gerar consumo e para isso é acionado um aparato de marketing, criando de modo mecânico e capitalista toda uma sorte de “tendências”, desde cor, estilos e releituras de anos passados, por não ter mais o que se criar, diga-se assim. Pseudonecessidades são criadas nos indivíduos para se sentirem frustrados com o que já possuem e partirem num consumismo desenfreado para preencher seu vazio existencial artificialmente criado.Poderia ainda falar sobre onde os produtos de tais marcas poderosas são fabricados, geralmente às custas de mão-de-obra barata, e em alguns lugares, quase escrava.
Essas pessoas jamais poderão adquirir aquilo que elas mesmas, com suas mãos exploradas, produzem. Um triste fato.Muito se tem falado sobre diferenças de classes sociais. Mas pouco se tem falado sobre bens de consumo como os da moda, alavancados pela poderosa indústria da propaganda, advinda de pesadas pesquisas de comportamento do consumidor que pretendem buscar os vazios existenciais nos indivíduos e gerar neles a necessidade de preencher tal angústia e vazio, com coisas materiais, por meio de infindáveis estratégias de neuromarketing pelas grandes corporações industriais.Tais mensagens atingem o rico, que tem condições de comprar e exteriorizar a que classe social ele pertence.
Atingem também aquele que padece trabalhando para melhorar sua auto-estima e “subir” de classe social, mesmo que só na aparência. Porém, atinge também o que não tem condições de comprar, gerando frustração, baixa auto-estima, insatisfação e, por conseguinte, às vezes, a rebeldia contra um sistema que exclui, podendo fomentar o crime e o roubo para poder ter acesso a tais bens materiais.A indústria da moda escraviza a quem produz e quem se preocupa com ela, além de não permitir ser ‘diferente’, pelo sentimento de exclusão que transmite a quem não a acompanha. É apenas uma das pontas do cerco que está se formando, de não permitir que um grupo possa ser diferente.
Em minha experiência profissional no segmento da moda, trabalhando com os estilistas mais famosos do País, percebi que nenhum deles vestia o que era “tendência”. Não vestiam o que eles mesmos criavam para ser usado em grande escala por “soldadinhos de chumbo”, por uma simples razão: os estilistas não querem ser pessoas “comuns”!
Querem ter seu próprio estilo. Querem ser indivíduos livres para criar e ser o que bem quiserem.Acredito que, desse modo, os filhos de Deus também devessem ser “estilistas”, mas não seguindo uma tendência ditada por mentes humanas corruptíveis, e sim a tendência orientada por Jesus de olharmos os lírios do campo, que nem mesmo Salomão em sua glória conseguiu igualar; de não andarmos ansiosos pelo que havemos de vestir (Mt 6:28-34).
Devemos vestir o estilo dado e orientando por Deus no maior guia de beleza e de felicidade que Ele nos deixou, a Bíblia, Sua Santa Palavra.
Lembremo-nos do que Deus, que quer restaurar para sempre no ser humano a beleza e pureza originais, à Sua semelhança, nos revelou:
“Porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7).

Novelas, o poder dos contos modernos

Muito se tem falado sobre a influência socializadora televisiva, mais especificamente das novelas, veiculadas em horários em que a família está “reunida”. Mas a pergunta é: Até que ponto esse tipo de programa tem influência em cada pessoa, de modo individual e em sociedade? É certo que o ser humano sempre teve em sua formação a necessidade de contar histórias. Na Grécia antiga, os mitos ensinavam “o que fazer e como se comportar”. A diferença nos dias atuais é que os mitos foram substituídos pelas telenovelas.A função dos contos antigos era a de emocionar, surpreender e apaixonar os espectadores, mais a função de modelar comportamentos. Nessas histórias mitológicas, as pessoas aprendiam quais eram as conseqüências das ações.Nos “contos atuais”, as telenovelas, há uma tentativa de uniformização do comportamento humano, sendo os enredos árduas ferramentas de manipulação, ligadas aos bens de consumo e aos valores morais.Em termos de consumo, roupas, sapatos, carros e outros bens divulgados no programa são comprados e usados como forma de afirmação pessoal. Novelas também ditam as regras de beleza: cor de cabelo, tonalidade do esmalte, maquiagem, etc. Ao adquirir determinado produto, o cidadão se sente parte da sociedade, dentro dos parâmetros desejados e impostos pelos programas e só pode adquirir aquilo que colocarem à venda.As telenovelas acabam por abordar a felicidade como um produto de consumo e o indivíduo acredita inconscientemente que somente conseguirá alcançar essa felicidade quando adquirir tal produto de determinada marca, para completar o vazio gerado por esses tipos de programas televisivos (de onde mais poderiam ser geradas tais "necessidades", senão naquilo que vemos ou ouvimos?).A adolescência é uma fase da vida em que a personalidade passa por intensas metamorfoses até atingir a fase adulta. Durante esse estágio, o ser humano é suscetível à influência alheia, principalmente a televisiva, sendo uma tentativa de se adaptar ao ambiente, aos valores difundidos pelas telenovelas e não por nossa própria vontade. Pessoas com problemas de identidade ou fragilidade em sua auto-estima são mais influenciadas pelos personagens ali representados.Quanto às crianças, se elas tiverem algum “lugar emocional vazio”, podendo ser de atividade, valor imaginário ou de criatividade, ele será preenchido pelo personagem, o que pode acarretar conflitos internos e até mesmo familiares.Quando o espaço da mãe ou do pai estiver vazio, qualquer pessoa próxima é capaz de preencher, já que o ser humano não suporta viver com essas lacunas. Novelas são relatos de pessoas que estão ali exclusivamente para comover o público, não sendo portanto um retrato exato da sociedade.As crianças representam um mercado de extrema importância para redes de TV e grandes empresas. São espectadores frágeis e vulneráveis à manipulação, alvos para um mercado ávido por lucros.É notável também que as novelas não se preocupam em dar bons exemplos de comportamento; essa obrigação é com certeza dos pais que precisam dar esse bom exemplo e não expor os filhos a maus exemplos nessa fase tão importante de aprendizado e formação do caráter e personalidade da criança.A fórmula de bem-sucedidas novelas não se expressa pelo que se repete e sim pelo diferente. Pode-se ainda relatar a credibilidade das novelas em que se expressa também em atores que representam vilões, quando chegam a ser vistos com apatia nas ruas pelos espectadores.Esses programas tentam passar os valores da sociedade baseados no que seria a perfeição do ser humano, com personagens bem-sucedidas, pessoas com poder, seja ele representado por dinheiro, beleza ou intelecto. São valores almejados pelas pessoas e podem interferir no comportamento se o indivíduo viver em função dessa conquista.Quando o indivíduo se identifica totalmente com a novela, não conseguindo diferenciar o real da fantasia, é um indicativo de que se encontra em um quadro de falta de modelos e referenciais adequados para sua vida. Esse indivíduo se encanta com a fantasia, que é a brincadeira do adulto, a idealização da realidade.Com a novela, pode-se sentir raiva, xingar, esbravejar, sem medo, pois se trata de uma “brincadeira”. Transportam-se para personagens de novelas problemas reais, que muitas vezes não estão claros em sua própria vida. Quando o telespectador se incomoda muito com determinado personagem, é porque ali existem grandes chances de estarem seus valores, defeitos ou problemas. São suas sombras, a tendência de procurar nas novelas personagens com os quais de identificam, que encontram mais afinidade com sua personalidade.Quão bom seria se dedicássemos nosso tempo, nossos sentidos, na busca do maior referencial de comportamento, formação de personalidade e caráter do qual dispomos, nas lições de uma vida plena de real felicidade deixadas por Jesus, apresentadas na Palavra de Deus, ansioso por ser o roteirista sua vida desde agora. Não sejamos espectadores em nossas vidas, mas atuantes com um coração voltado e entregue a Deus.

Consumindo-se

Na etimologia da palavra, “Consumismo”, provem de Consumir, CONSUMERE (latim). É usar, comer, estragar. Mas além deste significado em si, qual a origem da atitude de consumir?
Em cima disso, faremos algumas divagações sobre o assunto, de questões relacionadas à vida do cristão no que tange o consumismo em nossa sociedade atual.
Em linhas gerais, o consumo, fruto do esforço do trabalho humano, surgiu depois da queda, no Éden: “com o suor do teu rosto, comerás o teu pão”. O esforço humano já foi a moeda de troca inicial para se obter algo (no Jardim do Éden, tudo estava à mão, “de graça”, dado por Deus, no plano original). No começo, obviamente, não havia o dinheiro como moeda de troca. Havia sim, a troca de produtos, um proprietário de determinado produto trocando este pelo de outro proprietário. Essa troca é chamada de escambo.
Quem sabe ali, já tenha começado a dificuldade em o ser humano aceitar algo de graça, porque nada viria de graça para ele dali por diante, tudo teria um preço, algum esforço humano. Algo contrário à Salvação, a graça (onde nosso instinto é tentar “pagar” por ela).
Neste contexto de troca de produtos, originou-se já uma diferenciação de classes, uma vez que quem produzia mais ou possuía mais terras ou produtos, tinha mais poder de troca, a lei do quem pode mais, imperando o egoísmo ao invés da partilha das bênçãos com quem menos possuía.
Porém, Deus interferiu nesta sequência de desigualdades, conferindo lições importantes e interessantes, quando o povo de Israel adentrou na Canaã e foi feita a partilha de terras e toda sorte de leis mosaicas colocando todos em pé de igualdade, uma verdadeira “reforma agrária” orientada por Deus e que nos mostra, o quanto Deus quer que sejamos uma comunidade, na essência da palavra, comum a todos. O modelo de igualdade prosseguiu, quando Israel era governado por Juízes, algo diferenciado do modelo da época ao redor. Mas, não demorou muito, o povo de Deus desviou seus olhos do modelo apresentado por Ele e contemplou (note que se comparou, cobiçou) as nações vizinhas, seduziram-se pelos padrões seculares – exigiram um rei para sua nação.
Com o modelo secular implantado, começou a luta pelo poder, diferenciação de classes no povo de Deus, acúmulo de riquezas e impostos cada vez mais altos para sustentar todo aparato monárquico e a sedução que o poder traz para quem está no controle deste.
No reinado de Ezequias, aos visitantes de Babilônia, o rei lhes mostrou as riquezas do tesouro real, o ouro, e não a Verdade, o Deus vivo que transforma vidas pobres em ricas de esperança e regozijo no Altíssimo. A conseqüência disso, foi catastrófica, a destruição de Israel pela cobiça do império babilônico.
Quem sabe hoje, não tenhamos esta mesma tentação, de mostrarmos primeiramente aos “visitantes modernos”, a estrutura de nossa igreja, construções, a organização administrativa, e deixando de mostrar o que temos sim de melhor, sermos portadores de uma mensagem de esperança de uma vida nova e melhor, o descanso para as almas fatigadas errantes por este mundo.
Talvez seja o tempo de olharmos para trás e vermos que a igreja no tempo de Cristo estava totalmente “comercial e consumista”, baseada no status, na aparência, na venda de posições e cargos, e que o povo que Deus quer que sejamos, seja aquele que olha para os lírios do campo e que a maior prova de humildade, foi quando o Rei do Universo habitou entre nós nas mais simples condições e que nos quis passar tais lições eternas. Os discípulos de Jesus absorveram estes preciosos ensinamentos, quando disseminaram o Evangelho pelo mundo e o que os cristãos daquela época possuíam tudo em comum. Surge a pergunta, se os cristãos de hoje podem ser diferentes daqueles, nossos pais no cristianismo.
Indo um pouco mais adiante no nosso assunto, Consumismo, na Idade Média, na Europa, somente os reis tinham o direito de vestir-se com as melhores roupas, o que era proibido às outras classes sociais da época (com exceção ao poder eclesiástico dominante da época).
Porém, com o advento da Burguesia, estes tiveram poder de compra e também político, e começaram também a usar o tipo de roupa que a nobreza também vestia. Usavam roupas para imitar a nobreza, ou seja, lhes conferir na aparência exterior, algo que na realidade não eram.
E remetendo para os dias atuais, quem são estes “nobres” de hoje?
Poderiam ser muito bem, os famosos, os artistas, todos os “pré-fabricados” pelos meios de consumo e lançados pela mídia, para que sejam referenciais aos que tenham falta de uma referência maior de vida, sendo promotores de padrões de comportamento, roupas de moda, bens de consumo em geral, cortes de cabelo e toda uma sorte de tendências de CONSUMO, para fazer girar a roda gigante da cadeia de produção.
E assim, já que não se pode ser um destes ídolos, astros, estrelas, referencias, quem sabe vestindo-se, comportando-se, consumindo-se o que eles consomem (o que a mídia diz que eles consomem), o indivíduo com seu vazio existencial não se aproximará mais em uma projeção a estes modelos de vida tão falíveis e efêmeros?
Surge a pergunta: a quem queremos ser semelhantes?
A um mundo, com tendências voláteis e insatisfatórias ou semelhantes a um Deus que criou o ser humano à Sua imagem e semelhança. Há um Deus, ansioso em que busquemos a Ele como referencia de vida, hábitos e comportamento, pois só Deus sabe o que é melhor para cada um de Seus filhos.
Dentro do povo de Deus, é notável a “evolução” (nem tudo evolui para o melhor) de alguns padrões. Antes, o que era “escandoloso” em aparência visual, por exemplo, hoje em dia está “normal”.
Tal fenômeno, pode se explicar de que tudo o que é “novo” gera medo, incertezas. Mas quanto mais esse novo (que gera medo e é escandaloso) estiver sendo corriqueiro na vivência do membro da igreja, por meio de agentes e indivíduos disseminadores, mais vai quebrando paradigmas e implantando um novo padrão de comportamento.
Tal quebra de paradigma pode-se originar na contemplação de padrões seculares de vida (na TV, Internet, Filmes, etc, de modo exagerado) e ser um agente disseminador na comunidade religiosa destes novos padrões ou “embarcar na onda” de ser igual a esses padrões seculares, ao invés de ser um contraste, um contra-ponto ao que um mundo consumista e individualista propõe.
Prosseguindo pelo nossa viagem pelas veredas do Consumo, pode surgir uma pergunta:
- Porque compramos coisas, se temos tudo o que necessidades (abrigo, vestuário, alimento, locomoção, etc)?
Não estaríamos nós satisfeitos ou deveríamos estar, com o que temos e é já suficiente para nossas vidas?
Abordando tal questionamento, seria importante colocar que um dos principais objetivos do Marketing é GERAR SATISFAÇÃO!
Mas então, como gerar satisfação em pessoas que possuem o que é necessário e que já estariam satisfeitas com o que tem?
A reposta é simples e só uma:
É necessário lhes gerar INSATISFAÇÃO!

Mas como?

Fazendo as pessoas verem, assistirem, escutarem, através de toda uma sorte de artifícios psicológicos e de marketing, por meio da mídia, contemplar os novos referenciais de modelos de vida e de comportamento, que as façam sentir que “estão por fora”, bregas, desatualizadas, empacadas, feias, enfim, INSATISFEITAS e que precisam de outras coisas, além das necessárias.
Ou seja, deixaram se fitar seu olhar nos “lírios do campo”, no modelo ensinado de modo tão belo e poético pelo Maior Referencial de vida, Jesus.
Com os olhos voltados para outros objetos de contemplação, Novelas, Filmes, Propagandas, companhias indesejáveis, deixaram de ter o foco no Céu para terem o foco numa vida tão curta e que se dispersa ao vento.
Note o leitor que tal tipo de contemplação suscita muita vezes a transgressão do 10º mandamento (não cobiçarás...), onde este mandamento é uma salvaguarda aos apelos individualistas e tão passageiros deste mundo. O ouro deste mundo é o calçamento do Céu. Pelo contemplar se é transformado.
Como conseqüência, cristãos focados nas coisas deste mundo e não nas do Alto. Pessoas insatisfeitas, querendo sempre mais e portanto, impossibilitadas de partilhar o que têm – o alimento, a amizade, a compaixão pelo próximo e até mesmo a Verdade que Deus nos outorgou a partilhar, porque se está “ocupado demais” com outras preocupações, que demandam tempo e foco de vida.
Consumir é antagônico a Compartilhar. Consumir é ser um só, uma unidade, enquanto Compartilhar é ser uma Comunidade, ter o que possui, em comum com o próximo.
Infelizmente, tal estilo de vida, voraz, de consumir, entrou nos relacionamentos humanos. Cada vez mais, pessoas casam-se para “consumir um produto”, consumir o cônjuge, querem tão somente ser satisfeitas e cada vez menos, satisfazer, fazer o outro feliz. Quando o “produto não atende às necessidades” (pseudo necessidades), é descartado, vai-se em busca de outro que preencha a insatisfação gerada pelos padrões seculares que são contemplados.
Por fim, tudo isso seria trágico, depois de desenhado todo este panorama consumista, que nos pressiona a sermos o que não somos, se não fosse, Jesus Cristo.
O Filho de Deus PAGOU o preço da nossa culpa, com seu sangue numa cruz que era nossa e que lá disse: “Está consumado”.
Jesus, o Deus nascido homem em grande humildade, vivendo uma vida de abnegação, compartilhando vida, abraços, amparos, curas, mostrou-nos o caminho, a direção a seguir, o padrão de vida que traz a real satisfação que preenche por inteiro nossos anseios mais íntimos, plantados em nossos corações ao Ele nos ter criado para estarmos perto dEle.
Jesus, nosso verdadeiro referencial, pagou a entrada para irmos a um lugar muito especial e eterno, onde tudo será perfeito, puro, a vida eterna, no Céu.
Só nos basta aceitarmos, sem darmos nada terrenal em troca, Deus apenas quer o nosso coração, nossa atenção, afeições, nossos 5 sentidos voltados a Ele.
Faça essa troca, deixemos de fitar os olhos nas ilusões tão passageiras deste mundo. Os lírios do campo, a simplicidade de vida, estão ainda no mesmo lugar onde um dia, Jesus, o Deus que se fez homem, apontou e nos disse. Olhe para lá, junto com Ele.